Antoni Dobrowolski foi levado em junho de 1942 ao campo de concentração

Antoni Dobrowolski, mais velho sobrevivente de Auschwitz morto na Polônia, quando tinha 105 anos(Reprodução/YouTube)
O polonês Antoni Dobrowolski, o mais velho sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz, morreu aos 108 anos, informou nesta terça-feira a rádio pública da Polônia. Dobrowolski foi levado a Auschwitz em junho de 1942 por dar aulas em uma escola clandestina, já que durante a ocupação nazista na Polônia os colégios para crianças polonesas estavam proibidos além do ensino fundamental.
O próprio Dobrowolski descreveu o campo de concentração como um lugar "pior que o inferno", onde as autoridades nazistas mataram mais de um milhão de pessoas, em sua maioria judeus, mas também rebeldes poloneses, religiosos, homossexuais e ciganos – ao todo, cerca de 5,5 mmilhões de pessoas foram mortas no Holocausto. Dobrowolski será enterrado nesta quarta em sua cidade natal, Debno.
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Povos indígenas - 15 milhões de mortos

Estima-se que 15 milhões de índios tenham morrido nas mãos dos conquistadores europeus após o descobrimento da América, em 1492. De norte a sul do continente americano, centenas de tribos - como a dos apalachees (EUA), dos araucanos (Argentina) e dos caetés (Brasil) - simplesmente desapareceram. Em quase todos os casos, as mortes começaram com a transmissão pelos brancos de doenças contra as quais os índios não tinham imunidade. A disputa pela terra, porém, em pouco tempo colocou colonizadores e nativos definitivamente em lados opostos, o que resultou em conflitos armados nos quais, na maioria dos casos, os europeus exterminaram civilizações inteiras.
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