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terça-feira, 19 de julho de 2011

Confira entrevista de Luan Santana: sempre quis tocar para a família Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 19/07/2011 | 08h26 | Show



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Confira entrevista de Luan Santana. Imagens: Reprodução Portal UAI

Ele queria cantar como o Zezé di Camargo, pensou em ser biólogo, mas no dia do vestibular matou a prova e foi fazer um show. Maior ícone da música sertaneja atualmente e um dos principais ídolos dos jovens nos últimos tempos, aos 20 anos, Luan Santana é um dos poucos músicos capazes de reunir, entre crianças e idosos, cerca de 25 mil pessoas numa noite de domingo em Belo Horizonte. Durante sua passagem pela capital mineira, para o Sertanejo Pop Festival, ele recebeu o portal Uai em seu camarim, no Expominas, e falou sobre sua carreira e rotina, o bom momento do sertanejo e o relacionamento com os fãs.

Rotina de shows e academia

Em 2008, quando tinha apenas 17 anos, o cantor já experimentava o sucesso e rodava o país com sua turnê, sobrando pouco tempo para descansar em sua cidade natal, Campo Grande (MS), e fazer atividades normais a qualquer garoto da idade. O jovem, que revelou que seria biólogo - mas matou o vestibular para cantar - logo teve que se acostumar com a rotina corrida e seu segundo CD precisou ser gravado ao vivo durante sua turnê em diferentes cidades, já que não sobrava tempo para entrar em estúdio. Desde então, o cantor aprendeu a trocar o dia pela noite e se divide entre a academia (quando dá) e os shows.

"Eu durmo muito tarde e acordo tarde demais também. Vou dormir lá pras 5h e acordo 15h. Eu faço academia quando tem nos hotéis, quando não tem, tem uma personal que está viajando comigo agora, eu levo os equipamentos para o quarto, aí a gente malha no quarto mesmo, mas acaba que é basicamente isso, porque dá a hora, eu tenho que tomar banho e ir pro show, aí acabou o dia", revelou.

Relacionamento com fãs em "família"

Entre as quase 25 mil pessoas que lotaram o Expominas neste domingo, estava o empresário Silvano Lacerda acompanhado de sua esposa, Natiana, e de suas duas filhas, Eduarda e Stefany, de 9 e 12 anos, respectivamente. Stefany, a aniversariante do dia, não exitou ao ser questionada sobre o motivo da festa diferente e explicou: "Luan Santana, é claro". Ela e a irmã, devidamente uniformizadas com a faixa com o nome do ídolo, tiveram que esperar durante mais de seis horas de show para poder ver o meteoro subir ao palco.

Nos camarins, Luan Santana comentou o carinho que recebe das crianças e até mesmo dos idosos e definiu sua relação com o público como uma `afinidade natural`. "Uma coisa que eu sempre quis desde o começo da minha carreira foi fazer música para a família. É lógico que aconteceu de forma muito natural, eu sempre cantei o que eu gosto de cantar mesmo, e eu acho que rola uma sintonia legal com meu público, o que eu penso é a mesma coisa que eles pensam, e quando eu vou cantar, quando eu vou compor, eu penso neles, por isso acho que eles identificam", contou.

Bom momento do Sertanejo

Sempre presentes em grandes festas agropecuárias e rodeios no interior do país, os festivais de música sertaneja ainda são raros nas capitais brasileiras, contrariando o sucesso do gênero nos últimos anos. Com o Sertanejo Pop Festival, essa realidade começa a mudar, novidade que animou o cantor Luan Santana.

"Eu acho que isso só vem para somar ao sertanejo. Eu acho que esses festivais, além de ser uma oportunidade para encontrar os outros artistas, que assim como a gente, estão na correria o tempo todo, também são uma forma de tornar o sertanejo mais forte. A verdade é essa, o sertanejo está cada vez mais forte e estes festivais tem um papel muito importante nisso", pontuou.

Novos projetos: o céu é o limite

Acostumado a bater recordes, Luan Santana vê ídolos ficarem para trás em vendagem e publicidade e já comemora o duplo platina do novo CD/DVD, "Luan Santana – ao vivo no Rio", lançado há quatro meses.

"Lógico que tudo que está acontecendo comigo é muito mais do que eu sonhei pra mim. Eu acho que meus fãs são os melhores do mundo e quando a gente tem essas pessoas do nosso lado, a gente consegue tudo que quer. O céu é o limite quando eu tenho eles do meu lado. Isso é que me dá força para fazer diferente cada dia mais, inovar na minha música", contou.

Perguntado sobre novidades na carreira, o cantor que já voou no palco e deixou claro que o céu é o limite foi mais contido com os planos e resumiu: "bom, estou trabalhando umas composições minhas, mas no momento estou trabalhando mais eu mesmo", brincou.

Do Portal Uai.  Por Felipe Félix

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