Dois protestos, dois crimes que estarreceram a capital da República. Num caso, uma professora, Christiane Mattos, 37 anos, rendida no estacionamento do shopping Pátio Brasil e assassinada no Parque da Cidade, na quinta-feira, 4. No outro, um universitário morto numa operação aloprada da Polícia Militar: José Chaves Alves Pereira, 27, voltava da faculdade para casa anteontem quando um carro da PM emparelhou com o Uno em que estava, e um militar, de supetão, sem nada dizer, abriu fogo — depois, alegou que teria confundido o veículo com o de sequestradores. Desolado, no enterro do irmão, Welington Chaves exigia justiça. O Correio apurou que, até março, PMs do Distrito Federal não precisavam fazer cursos de reciclagem. Só na segunda-feira, três dias antes da morte de José, a corporação passou a contar com um simulador de situações de risco para treinar a tropa.
Correio Braziliense
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