Funcionários da PF reivindicam a reestruturação da carreira, aumento salarial, além da troca do seu atual diretor-geral
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A partir desta terça-feira, 7, agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal estão em greve por tempo indeterminado. Estima-se que pelo menos 80% dos policiais federais em todo o país vão aderir à paralisação, que atinge aeroportos, portos e fronteiras.
Os funcionários da PF reivindicam a reestruturação da carreira, aumento salarial, além da troca do seu atual diretor-geral, Leandro Daiello, que, segundo dirigentes da Federação Nacional dos Policiais Federais, privilegia os delegados.
O salário base de delegados e peritos da PF varia entre R$ 13.400 e R$ 19.600. Já o salário das demais funções varia entre R$ 7 mil e R$ 11 mil. Os policiais reivindicam uma remuneração de R$ 12 mil mensais.
Total de 12 mil servidores
A greve afeta as investigações sobre tráfico de drogas, a fiscalização de empresas de segurança, a vistoria em agências bancárias, a liberação de portes de armas, o atendimento a estrangeiros e a emissão de passaportes, com exceção de casos de emergência.
Durante a paralisação, os agentes devem adotar operações-padrão nos aeroportos e fronteiras. A Polícia Federal conta com um total de 12 mil funcionários em todo o país.
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