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sábado, 9 de abril de 2011

O Paradoxo do Nosso Tempo

Nós bebemos demais, fumamos demais,
gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais,
ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados, lemos muito pouco,
assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente,
odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver;
adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade
em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma;
dominamos o átomo, mas não nosso preconceito;
escrevemos mais, mas aprendemos menos;
planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores
para armazenar mais informação,
produzir mais cópias do que nunca,
mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta;
do homem grande de caráter pequeno;
lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios,
casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas,
fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas,
dos cérebros ocos e das pílulas “mágicas”.
Um momento de muita coisa na vitrine
e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você,
e uma era que te permite dividir essa reflexão
ou simplesmente clicar ‘delete’.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama,
pois elas não estarão por aqui para sempre.
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

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