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terça-feira, 19 de abril de 2011

Março registra maior número de demissões desde 1992

Número de contratações foi reduzido mais que pela metade em março para 92 mil
Priscila Mendes, do R7,em Brasília
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O mês de março deste ano registrou o maior número de demissões desde 1992, com 1.673.247 desligamentos. O resultado tem como base dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira (19).
O número de contratações, por outro lado, foi o terceiro maior da série do Caged, iniciada em 1992. Em março, foram 1.765.922 novos postos. O saldo representa criação de 92.675 empregos com carteira assinada, valor 65% inferior ao registrado em fevereiro.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, classificou como “estranho” o crescimento de demissões no país, mas lembrou que o feriado de carnaval provocou antecipação de contratações, especialmente no setor de serviços, o que mais cresceu no período, com geração de 60.309 postos.
- Ainda não tenho o detalhamento dessas demissões, mas sabemos que houve antecipação de contratações e que houve período de 10 dias de Carnaval. De qualquer maneira, quando há reclamação de que não há mão de obra qualificada, é estranho esse crescimento de demissões.

Apesar do resultado desfavorável, Lupi manteve sua previsão de criação de 3 milhões de empregos formais para o ano, valor superior ao recorde do ano passado, quando foram criados 2,52 milhões de empregos com carteira assinada. Ele não acredita que as medidas do governo para desacelerar a economia, como o possível aumento da taxa de juros, poderão atingir o número de contratações em abril.
- As medidas governamentais tomadas têm muito mais a ver com o controle da inflação do que com o crescimento da economia. As medidas de contenção da economia não vão atingir o mercado de trabalho.
O crescimento da inflação, ainda segundo o ministro, também não deve ser motivo de preocupação para o trabalhador.
- A inflação está no ritmo dentro da meta, não é esse diabo que muita gente pinta. Mas o governo tem que monitorar porque a inflação prejudica o assalariado.
do R7,em Brasília

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