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sexta-feira, 29 de junho de 2012

PF prende suspeitos em rede de pornografia

Entre os presos está o Mução, radialista de maior audiência no NE

São Paulo, SP – A Polícia Federal prendeu, ontem, 32 suspeitos de envolvimento em uma rede de pornografia infantil. Os presos foram localizados em nove Estados (RS, PR, SP, RJ, ES, CE, MG, BA e MA). Só no Estado de São Paulo foram presas nove pessoas.

Entre os acusados está o radialista de maior audiência no Nordeste brasileiro, Mução (Rodrigo Vieira Emerenciano), preso no bairro Meireles, em Fortaleza, durante a Operação DirtyNet, que investiga uma rede internacional de pornografia infantil.

Mução, que nasceu em Natal, teve longa passagem pelo rádio de Recife (PE) – dez anos –, tinha voltado para Fortaleza há três meses, de onde apresentava, pela Rádio Cidade FM, para uma rede de mais de cem emissoras nordestinas um programa de pegadinhas (A Hora do Mução), líder de audiência no Ibope, no horário das cinco às seis da tarde. Ontem, A Hora do Mução permaneceu no ar, porém foi apresentada uma reprise.

Com Mução, foram apreendidos tablets, notebooks, HDs, CDs e DVDs que o envolvem com a rede de prostituição investigada pela PF. Ele é suspeito de compartilhar arquivos com cenas de menores em contexto de abuso sexual.

O material apreendido na casa de Mução passa por um perícia especializada para a elaboração de um relatório nos próximos dias aos investigadores da PF.

De acordo com as investigações, os suspeitos fazem parte de um grupo que compartilhava o material na internet e que tinha ligações com usuários da rede em outros 34 países. A Polícia Federal afirmou que já comunicou através da Interpol os países com integrantes envolvidos.

A investigação começou no Rio Grande do Sul no fim de 2011, após a prisão, em Porto Alegre, de um suspeito de envolvimento em trocas de pornografia infantil.

O Ministério Público Federal e a Polícia Federal então conseguiram na Justiça mandados para aprofundar a apuração sobre outras pessoas com quem ele tinham ligação.

Policiais federais monitoraram redes privada de compartilhamento de arquivos por seis meses e descobriram a troca de material pornográfico.

Os policiais afirmam que os suspeitos trocavam “milhares de arquivos” com cenas de adolescentes, crianças e até bebês em situações de abuso. 

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