Cristiano Santos Guedes, o Puma, disse que pretende cumprir sua pena e, depois, cuidar da sua família de forma digna. Declarou ainda que teria largado o crime em função das UPPs
"Não vejo mais perspectiva de um futuro. Vejo meus amigos morrendo, minha família correr riscos. A pacificação vai acabar chegando à região e não quero mais viver fugindo".
As declarações são do traficante Cristiano Santos Guedes, o Puma, que, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, teria abandonado o crime e se entregou à polícia nesta quarta-feira (27) com a ajuda da ONG AfroReggae.
Apontado como chefe do tráfico no morro da Quitanda, em Costa Barros, na zona norte da capital, Puma teria dito, segundo a Secretaria de Segurança, que resolveu se entregar e largar a vida criminosa em função do processo de pacificação das favelas do Rio que poderá chegar até a sua área de atuação.
Para o subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança, Fábio Galvão, a atitude de Puma representaria uma mudança de postura dos criminosos, que estariam reconhecendo os avanços do processo de pacificação.
A Secretaria informou ainda que Puma teria dito que pretende cumprir pena e depois disso cuidar de sua família de forma digna.
Puma já havia sido preso em 2005, ao lado de Edmílson Ferreira dos Santos, o Sassá, principal líder da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA). Sem mandado de prisão, no entanto, acabou liberado pouco tempo depois.
Em 2007 foi preso novamente por envolvimento no tráfico de entorpecentes no morro da Quitanda. Puma recebeu benefício para deixar a penitenciária e não voltou.
Hoje há quatro mandados de prisão em aberto contra o bandido, por tráfico de drogas e tentativa de homicídio.
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