Crítica: Com Bial desanimado na final, BBB 13 sofreu sem vilões
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MAIS: Fernanda: reveja a trajetória da campeã do BBB 13
Ex-BBBs curtem festa no Rio
Por WALLACE CARVALHO
RIO DE JANEIRO – Ela não chorou, não gritou e não pulou. Mesmo assim, a surpresa de ser a milionária do Big Brother Brasil 13 estava estampada no rosto de Fernanda. A grande vencedora ficou mais chocada que o Brasil – que já contava com a vitória da favorita –, ao ouvir de Pedro Bial que acabara de ganhar R$ 1,5 milhão.
Emocionada, Fernanda dedicou a vitória aos pais e garantiu que eles é que vão ficar com a bolada.
O último programa, desta edição do reality show, foi exibido nesta terça-feira (26) e reuniu familiares e ex-BBBs em um grande show embalado pelo som de Lulu Santos, como antecipado com exclusividade pelo Famosidades.
Bial não estava inspirado. Fez um discurso aquém do esperado, reaproveitou o texto de eliminação de Aline e deixou muito a desejar na hora de revelar a vencedora da décima terceira edição.
A forma como o apresentador encerrou os trabalhos diz muito sobre o desenrolar do jogo. Apresentado como uma edição crazy, o BBB 13 não foi nenhum fenômeno de popularidade - apesar dos bons índices no horário e do sucesso comercial.
Mais maduros, os veteranos decepcionaram o público, que não se encantou por nenhum novato. Tanto que não tivemos torcidas apaixonadas como em outras edições. Com participantes decididos a brigarem eticamente pelo prêmio, não houve rivais, não houve rixa, não teve divisão entre os confinados.
A grande estrela dessa edição foi o diretor J.B. Oliveira - o Boninho. O "Big Boss" mostrou que mesmo após 12 anos ainda é possível surpreender até mesmo os veteranos com uma série de invenções.
Criou um falso Paredão, uma falsa eliminação, colocou a falsa eliminada em um quarto assistindo os confinados e a fez retornar Líder, raptou uma participante por quase 20 horas, infiltrou um falso argentino, colocou caixas secretas no jardim e atendeu ao pedido do público em aumentar o número de Provas de Resistência.
Por sua vez, o telespectador eliminou todos aqueles que despontavam como favoritos fazendo o reality recomeçar a cada semana.
Quem sofreu foi edição. Sem vilão, todo mundo cabia no papel de mocinho. E uma história onde não há malvados não rende. Há de ter o antagonismo para se fazer um herói.
Ao contrário de um desanimado Bial, os editores apresentaram um programa digno de final. Inspirados, pegaram carona na nova campanha da TV Globo para se despedir dessa turma que terá alguns meses de fama pela frente. Até mesmo o cartunista Maurício Ricardo conseguiu fazer algo engraçado.
Incrédula, Fernanda fechou a porta e apagou as luzes. Os viciados em dar aquela espiadinha torcem para que quando elas forem acesas, no BBB 14, os novos moradores façam barulho de verdade.
Confira nas próximas páginas como foi a final!
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Por WALLACE CARVALHO
RIO DE JANEIRO – Ela não chorou, não gritou e não pulou. Mesmo assim, a surpresa de ser a milionária do Big Brother Brasil 13 estava estampada no rosto de Fernanda. A grande vencedora ficou mais chocada que o Brasil – que já contava com a vitória da favorita –, ao ouvir de Pedro Bial que acabara de ganhar R$ 1,5 milhão.
Emocionada, Fernanda dedicou a vitória aos pais e garantiu que eles é que vão ficar com a bolada.
O último programa, desta edição do reality show, foi exibido nesta terça-feira (26) e reuniu familiares e ex-BBBs em um grande show embalado pelo som de Lulu Santos, como antecipado com exclusividade pelo Famosidades.
Bial não estava inspirado. Fez um discurso aquém do esperado, reaproveitou o texto de eliminação de Aline e deixou muito a desejar na hora de revelar a vencedora da décima terceira edição.
A forma como o apresentador encerrou os trabalhos diz muito sobre o desenrolar do jogo. Apresentado como uma edição crazy, o BBB 13 não foi nenhum fenômeno de popularidade - apesar dos bons índices no horário e do sucesso comercial.
Mais maduros, os veteranos decepcionaram o público, que não se encantou por nenhum novato. Tanto que não tivemos torcidas apaixonadas como em outras edições. Com participantes decididos a brigarem eticamente pelo prêmio, não houve rivais, não houve rixa, não teve divisão entre os confinados.
A grande estrela dessa edição foi o diretor J.B. Oliveira - o Boninho. O "Big Boss" mostrou que mesmo após 12 anos ainda é possível surpreender até mesmo os veteranos com uma série de invenções.
Criou um falso Paredão, uma falsa eliminação, colocou a falsa eliminada em um quarto assistindo os confinados e a fez retornar Líder, raptou uma participante por quase 20 horas, infiltrou um falso argentino, colocou caixas secretas no jardim e atendeu ao pedido do público em aumentar o número de Provas de Resistência.
Por sua vez, o telespectador eliminou todos aqueles que despontavam como favoritos fazendo o reality recomeçar a cada semana.
Quem sofreu foi edição. Sem vilão, todo mundo cabia no papel de mocinho. E uma história onde não há malvados não rende. Há de ter o antagonismo para se fazer um herói.
Ao contrário de um desanimado Bial, os editores apresentaram um programa digno de final. Inspirados, pegaram carona na nova campanha da TV Globo para se despedir dessa turma que terá alguns meses de fama pela frente. Até mesmo o cartunista Maurício Ricardo conseguiu fazer algo engraçado.
Incrédula, Fernanda fechou a porta e apagou as luzes. Os viciados em dar aquela espiadinha torcem para que quando elas forem acesas, no BBB 14, os novos moradores façam barulho de verdade.
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