Com a aprovação da Medida Provisória 579, as contas de luz poderão ficar cerca de 20% mais baratas a partir do início do ano que vem. A proposta trata ainda da prorrogação das concessões públicas do setor elétrico. Estabelece também novas regras para a compra de energia e corta alguns encargos para reduzir o preço final ao consumidor. O relator da MP na Comissão Mista, o senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, apresentou dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a Fipe, que demonstram como a economia vai se beneficiar com a proposta.
"Para cada um real que se abate na conta da luz, nós temos como consequência o crescimento do produto interno bruto de 8,75%, quase 9%."
Apesar da aprovação da MP no Plenário do Senado, os líderes do Democratas e do PSDB, os senadores José Agripino e Álvaro Dias, reclamaram da falta de tempo para o Senado examinar melhor a medida, uma vez que ela foi aprovada pelos deputados também nesta terça-feira. Segundo o senador José Agripino, que é do estado do Rio Grande do Norte, há o risco de prejuízos para o setor elétrico:
"O que se pretende é baixar a tarifa, que é ótimo, agora baixar a tarifa e piorar a qualidade de fornecimento é um desastre. Às vezes o barato sai caro".
A medida provisória que trata da redução nos valores das contas de luz vai agora à sanção da presidente da República.
Da Rádio Senado, Larissa Bortoni.
Nenhum comentário:
Postar um comentário