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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Produção industrial brasileira cresce 0,5% em julho

quarta-feira, 31 de agosto de 2011 09:34 BRT
 
RIO DE JANEIRO, 31 de agosto (Reuters) - A produção da indústria brasileira voltou a crescer em julho após queda no mês anterior, mas em ritmo moderado, enquanto a taxa anual mostrou retração depois de dois meses de alta.
O dado foi divulgado horas antes de o Banco Central decidir sobre a taxa de juro do país. Em meio à desaceleração recente da economia brasileira e à turbulência global, analistas esperam que a Selic fique estável, interrompendo um ciclo de cinco altas concedidas para conter a inflação.
A atividade teve elevação de 0,5 por cento em julho ante junho e recuo de 0,3 por cento sobre igual mês de 2010, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
Analistas consultados pela Reuters projetavam alta mês a mês de 0,7 por cento --com faixa de previsões de recuo de 0,10 por cento a expansão de 1,7 por cento-- e declínio anual de 0,2 por cento --com respostas variando de baixa de 1,4 por cento a avanço de 1,2 por cento.
Na comparação mensal, houve crescimento da produção em 14 dos 27 setores, com destaque para Edição e impressão (16,8 por cento), Veículos automotores (4,3 por cento), e Alimentos (1,9 por cento).
Entre as categorias de uso, apenas bens intermediários tiveram queda, de 0,7 por cento. A produção de bens de consumo semi e não duráveis teve expansão de 3,8 por cento, a de bens de consumo duráveis cresceu 2,9 por cento e a de bens de capital aumentou 1,7 por cento.
Em relação a julho do ano passado, 15 dos 27 setores tiveram contração. As maiores foram de Têxtil (-20,9 por cento) e Farmacêutica (-12,9 por cento).
"Vale destacar que julho de 2011 teve um dia útil a menos --21 dias-- que igual mês do ano anterior", afirmou o IBGE em nota.
Nas categorias de uso, apenas o setor de bens intermediários teve retração sobre julho de 2010, de 2,4 por cento. A produção de bens de capital teve a maior alta, de 3,8 por cento, seguida por bens de consumo duráveis (1,3 por cento) e bens de consumo semi e não duráveis (0,8 por cento).
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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