O Oxi, que vem da abreviação de “oxidado”, é uma droga composta por pasta base de cocaína, combustível (gasolina, querosene ou diesel) e cal. Seu formato e aspecto são semelhantes ao do crack, com a diferença de que o Oxi pode também ser mais avermelhado que o crack. O efeito da nova droga é ainda mais intenso e perigoso. Especialistas afirmam que o poder do Oxi é até cinco vezes superior ao do crack, e o preço até 50% menor. Além da dependência quase que imediata, o Oxi também leva à euforia, pânico e paranóia, quando o usuário imagina que sofre perseguição ou está em perigo. Agora, a droga está no estado.
Depois de ligações de populares, os policiais do Batalhão de Choque e da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) foram até a Travessa Ocidental, no Passo da Pátria, e encontraram o ponto de venda das drogas. Lá, além de um adolescente que supostamente trabalharia como “avião” para o traficante, os policiais apreenderam 50 gramas de maconha, 122 pedras de crack, balança de precisão, jóias, celulares, relógios, três munições de revólver calibre 38, R$ 50,49 em dinheiro trocado e os 61 fragmentos do Oxi. Depois de comparar a coloração das drogas e questionar o traficante, os policiais receberam a confirmação de que se tratava do Oxi. “Pela experiência que temos em ver as pedras de crack, sabíamos que ali seria a nova droga. E o traficante nos confirmou”, explicou o soldado Veloso, do Batalhão de Choque, que participou da operação. “Dá para notar a diferença já pela cor. O Itep vai realizar a análise e confirmar a composição da droga”, completou o delegado Pedro Paulo, que fez o flagrante na Delegacia de Plantão da Zona Sul de Natal.
O comandante geral da Polícia Militar do estado, Cel. Francisco Canindé de Araújo Silva, informou que a PM mantém o trabalho ostensivo e que aguarda que as investigações, (que serão conduzidas pela Polícia Civil), após a apreensão, possam levar à prisão dos responsáveis pela entrada da droga no estado. “Esse é um problema que nos preocupa porque essa droga tem um poder muito maior ao ser humano e, com certeza, é um caso grave para o estado”, comentou Cel. Araújo.
Fonte. TN
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