Diretor do FMI divide corte em NY com ladrões e traficantes
"Strauss-Kahn em audiência na Corte Criminal de Manhattan (AP)"
http://pimentacommelcn.blogspot.com/Com aparência sombria e pensativa, o diretor-gerente do FMI, Domin
ique Strauss-Kahn, ouviu em uma corte nova-iorquina que não terá direito a fiança e seguirá detido.
Segundo a repórter da BBC Laura Trevelyan, que acompanhou a audiência do francês, Strauss-Kahn vestia um sobretudo preto e uma camisa clara, em contraste com os jeans e moletons usados pelos demais réus com quem o diretor do FMI dividiu a Corte Criminal de Manhattan nesta segunda-feira.
A juíza ouviu acusações de tráfico de crack e cocaína, de roubo e de violência e concedeu fianças de US$ 500 a US$ 2 mil, até que chegasse a vez de acompanhar o caso de Strauss-Kahn.
Ele está preso desde o sábado acusado de agressão sexual, cárcere privado e tentativa de estupro. Seus advogados negaram as acusações.
Conhecido como DSK, o diretor-gerente do FMI posou sem sorrir para o fotógrafo oficial da corte, enquanto jornalistas anotavam cada detalhe de sua aparição judicial.
Pouco antes de sua audiência, ele foi levado da corte e, quando a porta da sala abriu, os repórteres puderam ver a cela onde ele ficou detido. Não é um cenário comum para um membro da elite econômica mundial, cuja instituição empresta dinheiro a países em crise.
A única semelhança entre a audiência desta segunda e as conferências das quais DSK está acostumado a participar são as câmeras fotográficas e de TV como testemunhas dos desdobramentos.
Impassível
O diretor-gerente do FMI se manteve impassível enquanto ouvia os promotores dizerem que a suposta vítima fez uma detalhada