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domingo, 15 de maio de 2011

Diretor do FMI é preso nos Estados Unidos acusado de abuso sexual

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Possível candidato à Presidência na França teria atacado a camareira de um hotel
Do R7, com agências internacionais
Nicholas Kamm/13.05.2011/AFPNicholas Kamm/13.05.2011/AFP
Dominique Strauss-Kahn já tinha se envolvido em outro escândalo, em 2008, quando foi acusado de ter tido relações sexuais com uma subordinada


O diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, foi detido neste sábado (14) em Nova York, nos Estados Unidos, por um suposto delito sexual. Segundo o jornal The New York Times, Strauss-Kahn é suspeito de atacar sexualmente uma funcionária de um hotel. Ele é cotado para disputar a Presidência na França nas eleições de 2012.
O diretor do FMI foi detido minutos antes de embarcar em um avião com destino à Paris, no aeroporto John F. Kennedy, de acordo com um porta-voz da Autoridade Portuária, citado pelo jornal. Ele está sob custódia do departamento de polícia de Nova York e está sendo interrogado sobre caso. De acordo com o jornal, ele ainda não foi formalmente acusado de abuso sexual.
Strauss-Kahn é considerado o mais forte para enfrentar, pelo Partido Socialista, o atual presidente francês, Nicolas Sarkozy. Ex-professor de economia, Strauss-Kahn entrou para a política como deputado nos anos 1980. Depois, foi ministro da Fazenda no governo do primeiro-ministro socialista Lionel Jospin, cargo que ocupou até 1999.

De acordo com o jornal norte-americano, Strauss-Kahn tentou a indicação presidencial pelo Partido Socialista em 2007 - chamando por uma "frente anti-Sarkozy" -, mas perdeu para Ségolène Royal. Meses depois, ele foi escolhido para comandar o FMI e recebeu apoio de Sarkozy, o que chamou a atenção de muitos críticos, que consideraram a nomeação uma estratégia de Sarkozy para mantê-lo longe do pelotão de frente do partido socialista.


Uma pesquisa divulgada em abril mostra que Strauss-Kahn venceria as eleições em uma eventual disputa com Sarkozy no segundo turno. O socialista teria 61% dos votos e o atual presidente francês, 39%.

Strauss-Kahn, que é casado com uma repórter de telejornal, já tinha se envolvido em um escândalo, informa o New York Times. Em 2008, ele foi acusado de ter tido relações sexuais com uma de suas subordinadas, Piroska Nagy, funcionária do departamento responsável por questões da África no FMI. Ele chegou a se desculpar e foi mantido no cargo.
O FMI concede empréstimos a países em crise financeira. Em Washington, uma porta-voz da instituição se negou a comentar o caso.

O mandato de Strauss-Kahn à frente do FMI termina oficialmente em setembro de 2012, vários meses após a data das eleições presidenciais na França. Ele deveria participar na próxima segunda-feira (16) de uma reunião de ministros das Finanças da Zona Euro, em Bruxelas, e planejava discursar na quarta no 12º Foro Econômico de Bruxelas, evento organizado pela Comissão Europeia.


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