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O gestor entende que a forma de distribuição de receita entre União, estados e municípios é desigual e penaliza as cidades. "Os municípios são a base da pirâmide da Federação, mas são os mais prejudicados na partilha do bolo financeiro do país", registrou Jackson Bezerra.
Como forma de atrair a atenção das autoridades do Rio Grande do Norte e do país para que se articule um novo modelo de pacto federativo, o chefe do Executivo programou o ato que é semelhante ao que protagonizou em 2010, quando percorreu a pé a distância entre Natal e Afonso Bezerra. Agora, o percurso será menor.
Terça-feira, dia 8, ele pretende sair em caminhada por volta das 4h, saindo de sua cidade até o município de Lajes, onde será recepcionado pelo seu colega, prefeito Luís Benes Leocádio de Araújo (PMDB), presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn).
Depois de pernoitar em Lajes, o prefeito e comitiva vão se deslocar no dia seguinte, 9, até o Pico do Cabugi, ponto mais elevado do Estado, para escalá-lo. Jackson Bezerra declarou que, ao chegar ao cume da elevação, hasteará as bandeiras da própria Femurn e da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). "Farei isso [o ato] na intenção pacífica de chamar a atenção das autoridades do Estado e do Brasil para a grande dificuldade que é enfrentada pelas prefeituras por conta do que é imposto atualmente pelo pacto federativo", declarou. Ele vê como indispensável a união dos prefeitos brasileiros em defesa da proposta de revisa do referido pacto.
Necessidade
"Não podemos mais continuar com este modelo [de pacto federativo] que já está caduco", exclamou o chefe do Executivo municipal.
Ele insiste que o pacto, da maneira em que se encontra, é perverso para as cidades. Jackson Bezerra vê como injusto que o Governo Federal concentre 60% de toda a arrecadação do país, ficando somente 25% para os estados e 15% para os municípios. "É isso que tem deixado as administrações municipais em todo o território nacional numa situação completamente desagradável", ressaltou. "É preciso entender que o cidadão mora na cidade e, com essa partilha que acontece neste modelo federativo, ela se mostra injusta", concluiu o prefeito.
"Não podemos mais continuar com este modelo [de pacto federativo] que já está caduco", exclamou o chefe do Executivo municipal.
Ele insiste que o pacto, da maneira em que se encontra, é perverso para as cidades. Jackson Bezerra vê como injusto que o Governo Federal concentre 60% de toda a arrecadação do país, ficando somente 25% para os estados e 15% para os municípios. "É isso que tem deixado as administrações municipais em todo o território nacional numa situação completamente desagradável", ressaltou. "É preciso entender que o cidadão mora na cidade e, com essa partilha que acontece neste modelo federativo, ela se mostra injusta", concluiu o prefeito.
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