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sábado, 7 de dezembro de 2013

Líder em educação, China faz aluno estudar três vezes mais que o resto

Alunos de Xangai fizeram maiores média do Pisa em matemática. Para educador, método de ensino privilegia cálculo e prejudica criatividade.
Estudantes gritam frases como 'Eu preciso ir para a faculdade' e 'Pai e mãe, eu amo vocês' após uma palestra para elevar a moral dos alunos antes de exames em um colégio de Nanjing, China. (Foto: Sean Yong/Reuters) Primeiro lugar no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2012, a província de Xangai, na China, tem um exigente sistema de ensino que cria vantagens e deficiências na formação dos seus estudantes. Cálculo e memorização do conteúdo são as prioridades no ensino, deixando de lado a criatividade e a capacidade de análise e de expressão. Além de passar a manhã e a tarde na escola, os alunos da China estudam em casa quase três vezes mais que a média mundial. A maioria gasta em média 13,8 horas diárias fazendo lição de casa, segundo o governo chinês. A média mundial é de 4,9 horas. saiba mais VEJA O RANKING PISA 2012 Dez escolas públicas mostram como obter bons resultados em matemática Brasil evolui, mas segue nas últimas posições em ranking de educação Escola acima da média na Prova Brasil tem medalhista em matemática Especialistas chineses ouvidos pela Agência Efe afirmam que por causa da forte competição da sociedade local, os alunos passam todo o tempo livre estudando, e que é preciso alcançar um equilíbrio saudável. A China aparece dividida em províncias no relatório do Pisa. Xangai ficou em primeiro lugar nas três áreas avaliadas: matemática, leitura e ciências. Hong Kong e Macau, outras províncias do país, ficaram em terceiro e sexto lugares, respectivamente, na avaliação de matemática. O Brasil ficou na 58ª posição entre 65 países avaliados. A prova é aplicada a alunos de 15 anos de idade. Cerca de 6,4 mil alunos de 155 escolas de Xangai fizeram a prova do Pisa.
"É necessário um equilíbrio entre o estudo e o tempo livre para o desenvolvimento pessoal", destacou Sun. Ele citou como exemplo a ser seguido o comportamento da Finlândia. "Consegue bons resultados no Pisa, mas não há uma competitividade tão forte entre seus alunos e não tem tanta carga de estudos. Eles respeitam o estudante, e é algo que a China ainda precisa aprender."
Pais, professores e amigos se despedem dos alunos da escola Maotanchang, na província de Anhui, na China, que vão fazer o gao kao (Foto: China Daily/Reuters) Finlândia cai A Finlândia, no entanto, caiu no ranking de matemática, de 5º lugar em 2009 (541 pontos) para 12º lugar em 2012 (519 pontos). A educação finlandesa já liderou o ranking dez anos atrás. A ministra da Educação da Finlândia, Krista Kiuru, alega que o declínio do desempenho do país está relacionado a uma falta de motivação dos alunos. "Avaliações anteriores já sinalizaram declínio nos resultados da aprendizagem, onde as atitudes em relação à escola tornaram-se menos positiva entre os alunos e a sociedade", disse a ministra. "Além de fortalecer a igualdade , devemos encontrar meios para melhorar e manter a motivação em aprender e estudar e tornar as escolas um bom ambiente para os alunos."

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