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sábado, 25 de junho de 2011

25/06/2011 08h21 - Atualizado em 25/06/2011 08h29, Conheça um pouco da Historia da cidade que poderá ser á Capital do Tapajós, Tambem

 Santarém

 Rua Acaraí, que tem 1,78 metro de largura.


O sociólogo Éfrem Jesus Neves Galvão, autor de 12 livros sobre a cultura e história do Brasil e, principalmente, sobre a diversidade ambiental e étnica do Pará, é entusiasta da emancipação do estado de Tapajós, mas revela, com uma pitada de bom humor, ser contrário ao nome de Santarém aparecer na lista de possíveis candidatas a capital de estado.
"Eu adoro morar aqui, mas me resguardo a contar algumas coisas que nem gosto de falar. Não tem como querer que Santarém seja capital de Tapajós. O bom senso já diz que não dá. A rua mais estreita do mundo não é na Itália, é aqui em Santarém e tem 1,78 metro de largura. Não passa carro", disse o sociólogo Éfrem Jesus Neves Galvão.
Ele se refere à Rua Acaraí, no Bairro Prainha. Galvão compara a rua santarena com a rua de 43 centímetros de largura na cidade italiana de Ripatransone, que chegou a figurar por algum tempo no Guiness Book como a rua mais estreita do mundo.
"Como alguém pode planejar uma rua dessas? É por essas e outras que Santarém não pode ser capital de estado. Não houve planejamento urbano. A cidade não tem por onde crescer mais. Na parte frontal da cidade fizeram uma avenida nova que é uma beleza, mas quando você vai para a parte dos fundos da cidade, meu Deus, que vergonha. Tem rua aqui que foi planejada para andar de carroça", disse o sociólogo.
Em um dos dois quarteirões da rua é possível transitar apenas de bicicleta ou a pé. E ainda há a proibição, conforme placa de sinalização, de se andar de motocicleta no local.
"A rua [Acaraí] tem dois quarteirões. No último quarteirão, a largura chega a cerca de nove metros, mas termina com menos de dois metros. De comprimento são 109 metros. No Bairro da Aldeia, que é o mais antigo da cidade, as ruas têm entre oito e doze metros de largura, as outras são todas estreitas demais. Eu não vejo planejamento urbano aqui", afirmou Galvão.
"Se quisermos fazer uma coisa boa para o novo estado, temos de escolher um local que tenha estrutura, seja apropriado e que não tenha problemas de planejamento urbano. Aqui não tem como ter periferia, caso contrário será necessário invadir área de proteção ambiental", brincou o sociólogo.
http://pimentacommelcn.blogspot.com/ . por Félipe Félix.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo.

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