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sábado, 7 de abril de 2012

Presos dois médicos por uso de botox com origem clandestina


Além dos dois médicos presos, cinco revendedores da substância ilegal estão detidos. Foram intimados a depor 66 outros médicos e profissionais de saúde identificados em oito estados investigados pela Polícia Federal
DIVULGAÇÃO/POLÍCIA FEDERAL
As unidades falsificadas de botox eram guardadas em um congelador
Dois médicos que utilizavam em seus pacientes toxina botulínica (botox) de origem clandestina foram presos ontem, em Pernambuco, dentro da Operação Narke, deflagrada pela Polícia Federal em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na ação, foram capturados ainda cinco revendedores da substância ilegal em Minas Gerais, São Paulo e Paraíba, além de Pernambuco.

Resultado de nove meses de investigação, a contraofensiva da PF apontou a venda ilegal da substância usada para tratamentos estéticos e de saúde, principalmente em estados nordestinos como Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe, também alvo das investigações.

O botox sem registro da Anvisa era comercializado para distribuidores, clínicas e profissionais de saúde. Doze mandados de busca e apreensão foram cumpridos na rota do botox irregular. Sessenta e seis médicos e profissionais de saúde identificados nos oito estados investigados foram intimados a depor.

De acordo com o delegado Humberto Freire de Barros, coordenador da operação que envolveu 80 policiais no País, o uso do botox clandestino visa ao lucro. Enquanto a unidade do botox autorizado pela Anvisa pode custar até R$ 1 mil, o irregular era negociado por menos da metade do preço, em torno de R$ 400. A PF estima que o produto falsificado está em circulação no mercado há pelo menos cinco anos.
 Ainda se desconhece a sua origem, porém, de acordo com o delegado, suspeita-se que venha de fora do País. Os revendedores recebiam o botox via correio e faziam o repasse para médicos e esteticistas. Do total de prisões, três foram em Pernambuco: além dos dois médicos, um do Recife e outro de Caruaru, no Agreste, foi capturado um revendedor no bairro de Campo Grande, na capital.
 Com ele, se flagraram evidências mínimas de botox em um depósito. Numa segunda etapa da investigação, a PF vai procurar os pacientes que se submeteram ao tratamento, a fim de verificar se apresentaram alguma reação adversa ao produto. Os nomes dos presos não foram revelados. Eles poderão responder por crimes contra a saúde pública, contrabando e formação de quadrilha. Se condenados, as penas variam de 10 a 15 anos de prisão. (das agências de notícias)

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