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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mulheres pedem que acusado de estupro seja expulso do PT Nartagman Wasley Aparecido Borges foi condenado a 9 anos por violentar menina de 9 anos


APublicação: 27/09/2011 08:11 Atualização: 27/09/2011 08:15
Mulheres do PT pressionam o partido para que um de seus filiados, Nartagman Wasley Aparecido Borges, de 35 anos, que exercia o cargo de secretário de organização do partido em Belo Horizonte, seja expulso sumariamente da legenda. Condenado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais em maio, ele estava foragido e foi preso em flagrante no início deste mês. Nartagman foi sentenciado a sete anos de detenção por ter abusado, em 2004, de um menina na época com 9 anos, filha de sua ex-companheira, também filiada ao PT. Ele também foi acusado de assediar a irmã da vítima e a empregada doméstica da família.

A expulsão imediata de Nartagman foi pedida na semana passada em nota pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT depois que o assunto começou a ser discutido nas redes sociais. Militantes do partido cobraram no Twitter e no Facebook um posicionamento do PT sobre o caso, já que o assunto estava sendo alvo de críticas não só pelos adversários mas também por simpatizantes do partido. “A conduta de Nartagman Borges fere o código de ética, macula a instituição partidária e atinge a história do Partido dos Trabalhadores. Não há lugar nesse partido para estuprador e pedófilo”, diz a nota, divulgada na quinta-feira.

No dia seguinte o Coletivo de Mulheres de Pernambuco também cobrou, em documento encaminhado ao diretório nacional do PT, a expulsão imediata. Sábado, durante o Seminário Estadual das Mulheres do PT, em BH, foi aprovado um documento de repúdio à permanência de Nartagman na legenda.

Segundo a secretária das Mulheres do PT mineiro, Glaúcia Helena de Souza, a condenação em sentença transitada em julgado (que não cabe mais recursos) suspende automaticamente os direitos de Nartagman. “Mas isso é insuficiente. Queremos que ele seja expulso oficialmente.” A vereadora Neusinha Santos, vice-presidente do PT da capital, disse que ninguém na legenda sabia do processo contra ele, pois o caso tramitava em sigilo na Justiça. Segundo ela, o assunto provocou enorme reação entre feministas de todo o Brasil e da América Latina, que cobraram do partido uma atitude. “Isso vai contra toda a nossa luta em defesa dos direitos das mulheres.”

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